quinta-feira, 27 de março de 2014

TEORIA DO MERTHIOLATE

"Na minha infância, as crianças eram mais calmas. Sabe pq? Porque o Merthiolate ardia muito. As crianças de vez em quando deixavam de fazer merda pensando no Merthiolate. O Merthiolate tinha uma função pedagógica. O Merthiolate também tinha uma função psicológica. Porque aquele ardor dava a impressão de que os micróbios estavam sendo mortos. Você acreditava que de fato estava curando. Mercurio Cromo não ardia, então dava a sensação que curava menos. Quando o Merthiolate encostava na ferida, você sentia que ali tinha virado um grande campo de batalha. Você sentia o ardor da guerra. E quando o ardor passava é porque a gente tinha conseguido vencer o mal. Além do fator pedagógico e psicológico, o Merthiolate também tinha um apelo maternal. Porque a única coisa capaz de amenizar o sofrimento do Merthiolate eram as micropartículas de saliva materna. Quando a mãe soprava na ferida, o sofrimento magicamente reduzia. Além do fator pedagógico, psicológico e maternal, o Merthiolate também tinha uma função de geolocalização. Porque o ardor servia como sinalização se o Merhtiolate tinha sido de fato colocado no local correto. Se não ardesse, é porque não colocou direito. O Merthiolate era o GPS da ferida. Além do fator pedagógico, psicológico, maternal e de geolocalização, o Merthiolate também teve um impacto na personalidade das pessoas. O ardor incrível do Merthiolate moldou a personalidade da geração de crianças dos anos 80. As crianças desde cedo se acostumaram a ser homem, engolir choro, aguentar dor..
Hoje em dia.... o Merthiolate não arde mais!
Por isso essa geração emo, tudo cheio de frescura, onde tudo dói e todos choram por qualquer coisa…"



sexta-feira, 4 de outubro de 2013

DE REPENTE, UM MOLEQUE!


A cena clássica da criatura em pé, ao meu lado. “O fiiiiiiiiilho que que você tá fazendo aqui?”
Cadê aquele nenezico que há pouco chorava no escuro? Cadê aquela pessoinha que dormia abraçada na popó? Aquele neném fofo que me estendia os bracinhos querendo cói? Sempre acreditei na teoria da minha amiga Kika Coutinho, de que alguém troca a criança a noite e põe outra no lugar, igualzinha, só que maior. Foi assim na fase RN, na fase dos mil dentes, quando andou, falou e agora, pronto, agora ele vem até meu quarto , NO ESCUUUURO!!
Pois é! Difícil essa fase de não é uma criança mas também não é um bebê. Sei lá como tachar, é um molequinho. Safado que só, já sabe argumentar, negar, peitar e fazer birra. Sabe pedir surpresa sempre que precisa tomar banho e barganha o desenho  se  comer tudo. Sabe pedir brinquedo vendo propaganda e sabe que sexta é o último dia de escolinha, porque depois a gente vai passear. Até tentei lá no meu inconsciente, fazer uma festinha dos Smurfs pra ele, ok, ele amou, mas no fundo, no fundo ele queria o show das poderosas. Os brinquedos também perderam a fofura, claro que existe um Mickey de pelúcia aqui, um urso polar (que já tá encardido) ali, mas a vez dos carrinhos com controle remoto,  voando pela casa, dos eletrônicos, livros de pintura e quebra-cabeças, chegaram com todo gás.
Roupa é um caso a parte. Só usa o quer, e não precisa combinar. Outro dia ele cismou de ir com uma meia diferente da outra pra escola. Rosa é coisa de menina e bichinhos nem pensar!!! E também não é sempre que quer cortar as unhas dos pés. Aí vem bilhetinho da escola, mandando eu cortar e quero me enfiar num buraco, de tanta vergonha!!
A luta pra sentar na cadeirinha do carro talvez seja o maior dos estresses. Toda vez é uma grande batalha. Certeza que emagreço uns 5 kilos fazendo força contra até achar às cegas o cinto que encaixa no triângulo que prende as 2 partes na trava de segurança, aí é só apertar as alças, seeeeeeeem enforcar a criança que esperneia e pronto, tentar sair com o carro, como se nada fosse.
Mas, porque e agora não, nem preciso dizer que são as palavras de ordem. Não menos importantes que claro que não, claro depois e claro que nunca. Ah! E os famosos e irritantes “pega você” e “eu quero agora”.
Só 3 anos e um moleque! Um moleque que tem certeza que é adulto, porque esses dias me disse que já podia mexer com facas e tesouras e que ia trabalhar pra ganhar dimdim. E eu passada, olhando meu bebê. 
Óbvio que meu lado superlativo está aflorado, existe tooooooooda a delícia dessa fase de transição, a mala de sair virou uma pequena nécessaire, a preocupação coma comida fora de casa é mais amena, as idas ao mercado já não são um sacrifício, os passeios são mais interessantes, a interação é muuuuuito mais legal, mas é um choque grande, por mais que a gente trate ele de igual pra igual, eu fico em choque com cada palavra atravessada, olho virado e boca torta que ele faz. E chego a surtar com a repetição de uma mesma frase quando quer alguma coisa: “quero biscoito, quero biscoito, quero biscoito, quero biscoito” é um mantra dos I-N-F-E-R-N-O-S!!!!!!

E eu só queria saber uma coisa, uma coisinha só: Cadê??? Quem foi o ladrão que roubou meu bebezinho? Devolve ele, só  mais um pouquinho, por favoooooooooor???

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

FESTA CANCELADA SURPRESA

Tem sido um ano bem turbulento em todos os sentidos.
Idas e vindas de vovó (Bisa) no hospital, Diogo na ponte aérea, conflitos familiares,
perrengues financeiros. Chegamos ao 9º mês do ano praticamente à forceps.
Mas entre altos e baixos, encontros e desencontros, com ou sem grana, Lucas fez 3 aninhos e a festinha em família que foi cancelada de última hora por conta da vovó na UTI, acabou virando uma festa surpresa, pois alguns conseguiram aparecer, até Diogo que tava inconformado no RJ.
Tudo muito improvisado e simples, mas celebrar a vida sempre é um motivo de festa!
Lucas amou passar seu niver com a priminha Duda, ao lado das vovós e dos "tios" emprestados Lé, Bruna e Fe, porque na verdade eles são primos.
Faltou só a dindinha amada que ficou em Jaca alerta por causa da Bisa, e é com o texto dela que termino a descrição da festinha do Lucas. Irmã, te amo mais que tudo e estou muito, muito, muito orgulhosa do ser humano caridoso, solidário e sensacional que vc é. Te amo muitão e Lucas mais ainda. Obrigada por ser tão nossa!

"Lindo Lucas, essa galerinha aí passou pra te desejar um Feliz Aniversário. Não exatamente do jeito que gostaríamos, pois queríamos estar com vc te dando zilhões de beijos e desejando infinita saúde e vida longa pessoalmente... A gente promete que só dessa vez será diferente. E que vc possa compreender que nossos corações estão um pouquinho divididos, mas não menos em festa por vc. Daqui, dali, daí ou de lá todos nós em algum cantinho ou alguns de nós aí com vc, assopraremos nossas velinhas particulares e comeremos uma fatia de bolo por você. E muito em breve estaremos de novo todos juntinhos. Vc ainda é pequenino e saberá inocentemente aproveitar muito bem e se divertir nesse dia 18. Afinal, ele foi escrito pra contar o seu início de vida e será sempre a data mais linda do calendário. A gente Te Ama muito, muito mesmo e aos seus papais tbm que trouxeram vc para nossas vidas.
Minha amada irmã, não deixe seu coração triste pelo nosso planejamento ter furado... só eu sei como estou dividida e completamente sem ação aqui. Só Deus mesmo sabe o que deve ser feito e só Ele pra alterar as páginas da vida." 

Texto: Vivi Rovini






sábado, 11 de maio de 2013

UM POST PRA MIM

Eu sou a insônia na hora da febre. A última pecinha a encaixar no quebra-cabeças. O colo quente de todas as manhãs. A festa na hora do banho. Sou eu quem trabalha com o coração apertado. A contadora de histórias oficial. A voz doce pra inventar musiquinhas. A que pinta a unha colorida pra vc rir. A tradutora de palavras novas. A mão que ajuda a fazer o bolo e a inalação. Sou eu quem inventa piquenique na varanda. O dedo que aperta o play do dvd, o pause e o repet. Sou eu, a que convence a ir pra escola. E a que brinca de pintar na volta dela. A que escolhe a roupa, troca a fralda, assoa o nariz, acaricia enquanto você dorme e diz bem baixinho te amo tanto. Sou eu quem entro aflita em reuniões enquanto você tosse e quer pegar todas as suas gripes. Eu sou a pessoa mais babona com suas gracinhas e a que ri escondido das suas artes e teimosias. Sou a quem pega leve e bate devagarinho, que põe de castigo louca pra tirar. Sou o alívio pro pesadelo, o consolo quando o brinquedo quebra, sou a que dança em frente à tv. Sou enfermeira, professora, psicóloga, atriz, cantora, desenhista, palhaça, princesa, amiguinha, cozinheira, mecânica, compositora. Sou o beijo no dodói e sou sua, pra vida inteira! *Minha homenagem à todas as mamães nesse dia de hoje e principalmente às 3 gerações da foto. Bisa Julia, Vovó Tania, Filhas Cris e Vivi e as crias Duda e Lucas.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

PSICOLOGIA INFANTIL #soquenao

Em caso de mordidas, falta de educação, chutes, cuspes, gritos, esperneios e afins, não exite! Use esses métodos! PARA SENTAR NA CADEIRINHA DO CARRO “Sabe o que pode acontecer se você não sentar na cadeirinha? O papai pode bater o carro e a gente pode morrer. Já pensou se eu, você e a mamãe morrem?” PARA RESSECAMENTO “Filho, se você não fizer força, o papai vai colocar um feijãozinho no seu bumbum e aí vai doer”. PARA DORMIR NA CAMA SOZINHO “Se você não vier deitar agora, eu vou chamar o Lobo Mau, a Bruxa, a Cuca e o Papai Noel. Eles vão entrar por aquela porta todos juntos!!” PARA COMER DIREITO “Isso não come! Vou dar tudo pro Quindim ( o gato gordo)” PARA TIRAR O COCÔ DA FRALDA “Vem aqui agora, senão o cocô vai morder seu bumbum e vai sair um bicho daí de dentro” PARA LARGAR A CHUPETA “O coelhinho da páscoa pegou sua chupeta e deixou você comer chocolate todos os dias” (Esse deu resultado imediato, ele largou a chupeta, mas moderamos o chocolate, calma!). PARA TROCAR DE ROUPA “Essa roupa que você tá, tá velha, rasgada. Vamos por essa aqui novinha! (tão velha quanto)” PARA LAVAR O CABELO COM SHAMPOO “Fecha o olho e levanta a cabeça, senão eu vou deixar arder!!” PARA UMA BRONCA MAIS PESADA “Vem aqui já!! Vamos alinhar o assunto e renegociar essa conversa” ou “Deixa de ser dissimulado que você tá entendendo o que eu tô falando” PARA FICAR DE CASTIGO PENSANDO “Nunca mais você sai daí! Não levanta!” PARA PARAR DE BRIGAR COM A PRIMA “Nunca mais na sua vida você vai voltar na casa da Duda!” PARA PARAR DE IMPLICAR COM O GATO “Puxa o rabo dele que eu puxo seu braço” PARA TOMAR BANHO “Vem dar banho na mamãe, traz o carrinho, o lava rápido, a bola, o computador e o piniquinho” (e vamos todos pra debaixo do chuveiro de 2x2). PARA TOMAR REMÉDIO “Toma! É sorvete!” PARA DORMIR NA VOVÓ SIRLEY “Papai e mamãe vão trabalhar pra ganhar dimdim” (mentira, vão beber todas na balada) PARA IR SEM CHORAR PARA A ESCOLINHA “Hoje tem aula de violão, piano, você vai ver desenho do Bob Esponja e brincar de guache” PARA DORMIR NA HORA CERTA Apague todas as luzes e a tv e diga bem baixinho “Xiiiiiiii, acabou a luz” Em tempo: Tudo funciona que é uma maravilha! E uns bons tapinhas também!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

TERRIBLE TWO

Acabou a fase fofa. Li muito sobre os 2 anos e todas as novidades que viriam com ele. Apesar da boa educação, da doçura, do senso de independência, do bom garfo e inteligência que é, meu filho captou as coisas terríveis que os 2 anos oferecem. Manha, birra, teimosia, raiva, arrogãncia, ansiedade, braveza, escrotice, ruindade, enfim...pacote compelto. Falo, explico, ouço, conto até mil, ponho de castigo e até bato. Sim! Bato! Medindo força, tirando um pó de leve, mas não dá pra passar ileso pelas palmadas. Se não, não há limites. Pouco me ouve, aliás ouvido seletivo, só escuta o que lhe convém. E convém a hora do suco, do chocolate, do teatro, do passeio e da escolha do brinquedo. Banho, almoço, parar as cambalhotas, não subir no gato e não riscar a parede, a surdez é absoluta. Difícil não perder a cabeça ou chorar numa situação assim. E têm sido noites difíceis. De muito choro das duas partes, muito cansaço físico e mental e muita barganha. Aprendi a negociar...se não comer, não chupa chupeta, se não tomar banho não vê tv...infelizmente, criando um mercenariozinho. Por mais que eu seja contra ver muita tv, ela é um mal necessário. E justo entre às 19h e 21h preciso mais do que tudo do Bob Esponja pra me ajudar nas tarefas da casa e nas 2 horas de paz. Uma violência se segue, e eu ali diante de um filho hipnotizado e cruel diante dos bofetões que o Calça Quadrada desfola no coitado do amigão Patrick. Me horrorizo com a diversão do Lucas vendo olhos saltarem das órbitas, caras ficando deformadas com portadas, peixinhos sendo ridicularizados, chefes humilhados e mais milhares de atrocidades praticadas por aquele ser esponjudo que mora num abacaxi. Abacaxi instigado por mim, que simplesmente deveria desligar a tv ou procurar uma opção mais meiga, tranquila, condizente com os poucos 2 anos. Recebo um abraço assim que o desenho acaba. E um eu te amo, mamãe. Respiro aliviada, retribuindo o gesto e acreditando com todas as forças, que aquilo é uma fase, independente do Bob Esponja, afinal, cresci vendo Pica-Pau e Tom & Jerry, e eles não me parecem nada sãos olhando com a maturidade de hoje. E não me tornei um adulto autoritário, egocêntrico e sanguinário, não distribuo maldades, muito menos saio socando o mundo. E naquela fase dos 2 anos, eu também pintei várias paredes, subi em muitos gatinhos e certamente, barganhei a chupeta após o jantar...

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

2 ANINHOS E 3 FESTAS!

Olho pra você e não vejo mais aquele bebê gordinho, cheio de dobrinhas. No lugar delas, braços e pernas desproporcionais ao resto do corpo. O choro não é mais um choramingo miado, mas uma voz rouca acompanhada de algum verbo imperativo: “quéio”, dá, posso ou eu “sabo”. Aliás, nos quesitos querer, poder e saber, você se tornou um expertezinho. Com esse jeitinho de moleque fofo, consegue tudo, absolutamente tudo que quer, entre copiosas lágrimas e gritinhos de felicidade. E uma felicidade imensa me toma, quando olho bem fundo pra você e percebo uma criança esperta, feliz, inteligente e muito ativa. Ao mesmo tempo doce, tranquila e do bem, com todos e com a vida. São 2 anos, 2 anos completos de ciclos diferentes e de um longo desafio e aprendizado. Antes eu te ensinava tudo, agora é você quem me ensina. Me ensina que o dia a dia é feito de amor, paciência e oscilações de calmaria e tsunamis. Mas é esse dia a dia que me faz rir das suas frases mirabolantes, do seu jeitinho carinhoso, das suas travessuras de pular na cama e dar cambalhota e desse sorrisão que Deus me deu e que é simples de arrancar. Repito aqui o que desejei no dia do seu aniversário pra marcar definitivamente mais um início de ciclo, um ciclo cheio de sorrisos e saúde! Saúde! É só isso que desejo pra sempre na sua vida. Nada de poemas, nem palavras bonitas, nem nada, porque todo o resto vem quando se tem saúde. Saúde meu filho, muita saúde! Overdose dela pra sempre! Feliz 2 aninhos!!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

A GALINHA DE JACAREÍ

Seria mais um final de semana gostoso e agitado em família, não fosse um certo passeio que resolvemos fazer com os pequenos. Não que não tivesse sido gostoso e agitado, mas digamos, foi diferente para as crianças. Liderados pela caravana da Tia Fê, lá fomos nós, às 5 da tarde ao Ginásio de Jacareí, assistir uma fake Galinha Pintadinha, com a participação do Lazy Town e Doc do Discovery Kids. Quem tem criança vai entender os nomes acima, e a dita galinha todo mundo conhece. Nosso medo era a Galinha não ser lá muito parecida com a verdadeira e decepcionar os pimpolhos, mas por 30 contos a gente se divertiu a valer. Claro que a hora que me apareceu um dinossauro na história do Lazy Town, Duda quase enfartou na cadeira de plástico quebrada do enorme ginásio, enquanto Lucas na sua santa inocência achava que era o "Marnei" (do Barney dinossauro). Nem tentei explicar, tadinho, vai que era outro a enfartar neeeeeeeammmmmmm? Sei que o dinossauro foi um show a parte, público e notório o cansaço do "ator" que já tava sei lá, na 3ª apresentação do dia e ainda ia encarar mais 2 sessões. Ele mal conseguia dublar a história. Siiiiiiiiiiiiiiiim!!! Foi tudo dublado, um show de interpretação!!!! E dirigido também! A menina que fazia a Stephanie?? Pode ser??? Nem imagino o que é Lazy Town...ela que dava as coordenadas pra alguém na coxia apagar, acender ou piscar as luzes e os efeitos especiais (fumaça, era o único efeito pirotécnico). Mas o momento mais esperado foi a entrada da Galinha. Valeu a pena pela carinha deles, amaram de coração! Ficou a desejar o número de músicas. Acho que por ser fake, só podem cantar 6 ou 7 e foi isso que fizeram. Nota especial, claaaaaaaaaaaaaaaro, pro galo carijó, que com toda certeza do muuuuuuuuuuuuuuuundo era o cara que fazia o dinossauro também. Tava que parecia que ia cair duro no palco de tão cansado e suado naquela fantasia peluda e quente!!! NO final do show, R$ 20,00 pra tirar foto com a Galinhada no palco, mas Tia Fê muito esperta pegou a máquina e clicou o momento. Saímos de lá muito felizes e satisfeitas e com os bambinos aos gritos de felicidade. Lucas ainda ganhou de presente as pelúcias da Galinha e do pintinho, da dindinha querida e dormiu gostoso abraçado nos dois novos amiguinhos.
Pópópó pra vcs!!!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

E O BEBÊ CRESCEU

Hoje nosso pequeno completa 1 ano e 8 meses. E eu fico pensando quanta coisa aconteceu nesse ano que mal começou e já está no meio de maio. Nosso bebezico está perdendo os "ares" de bebê. Mas eu ainda insisto em chamá-lo assim. Pergunto quem é o bebezinho da mamãe e ele responde. Ele responde gente! Fala tuuuuuuuuuuuudo! Se comunica muito, interage, tem personalidade, mostra opinião, faz valer suas vontades, impõe o que quer, e agora descobriu a palavra "quero". Tudo tem um quero na frente. "Quero a peta", "quero tetê", "quero papá", "quero cói". Impressionante! A parte doencinhas na escola também deram uma trégua apesar dessa friaca desgranhenta. Acho que enfim, a tal imunidade rolou. Esse ano e período eram a nossa prova de que a medicação que ele toma desde os 7 meses está valendo a pena. Santo Singulair! Nenhum grande susto nunca mais. Esse mês recebemos a pastinha de atividades do bimestre escolar. E é tão gratificante ver seu pequerrucho aprendendo as coisas. Já sabe contar até 5. Reconhece as cores e tem preferência pelo "veimeio e amaieio". Sabe formas geométricas "tiangu", "circu" e "cadadu". Conta o que fez na sala - "pinto, giz no papel", "vi cocó" e o "pacacá". Aliás, o pacacá é uma obsessão alucinada. De 20 palavras, 19 são "quero pacacá". Um dia ainda vou contratar um pra ficar 24h ao lado dele. Voltando à escolinha, a parte temática também está bem divertida. Ele já participa de várias festinhas e conta que teve bolo e parabéns, já veio fantasiado de índio, coelhinho, e até prestou homenagem ao dia do circo e de Monteiro Lobato. Dia das Mães nem se fala. Fez ele mesmo um presentinho simples com as mãozinhas que quase desmaiei de emoção. E agora tá mais gostosa essa participação pois podemos levá-lo à passeios mais interessantes. Semana passada fomos ao Aquário de São Paulo pra ver os "pessinhus". Ele amou! Saindo de lá fomos ao Playland e não é que ele se divertiu no meio daquele monte de brinquedo barulhento! Sem contar que a mala de sair, ficou menor. Como ele se alimenta normal, quilos de coisas ficaram pra trás. Ufa!! A jornada da vez agora é desfraldar. Aos pouquinhos estamos tentando. A última parte desse meu relato de menino crescidinho é que ele virou celebridade! Mês passado foi escolhido pra lançar uma campanha da RiHappy e foi muito profissional, estará no ar em comerciais de tv e no material promocional da loja até final do mês. Não preciso dizer a emoção que foi me deparar com ele estampando a vitrine! Essas são as peripécias atualizadas do baby e mamãe aqui já tá quebrando a cuca pra festinha de 2 aninhos!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

DIA DAS MÃES COMO REALMENTE É

Post muito bem escrito pela Mariana, uma blogueira como eu, mãe que acredita que a felicidade não é padecer no paraíso e sim divertir-se nele!
*esse post contém sincericídio, confissões desnaturadas e tiros no pé. Talvez amanhã eu alegue que o MMqD foi hackeado e que disparates foram ditos em meu nome, ok?* Oi, meu nome é Mariana e eu sou mãe de dois. Nesses meus quase 5 anos de maternagem, fui elaborando algumas questões que hoje vejo de uma maneira que seria impensável 5, 4 ou 3 anos atrás. Vai ser pesado, gente. Eu vou tentar não defender minha postura e sim expor uma questão que tenho vivido, ok? Praticamente uma terapia em grupo (dizem por aí que a blogosfera materna é opressiva, mas prefiro pensar nisso aqui como um grupo de apoio, onde todos se abraçam e choram no final). Pois bem. Do todos os discursos que a palavra MÃE carrega, dois sempre me incomodaram. O primeiro é o da felicidade incomparável, superior e sobrenatural que a maternidade traz. Ser mãe dá sentido à sua vida. Te faz conhecer o amor e a felicidade incondicionais, de um modo que você nunca conheceria de outra forma. Ser mãe é a melhor coisa que pode acontecer na vida de uma mulher. Quantas frases parecidas com essas vocês viram pipocando no facebook ou na TV nessa semana, hein? O segundo, contraditoriamente, é o do sacrifício. A gente pega frases famosas acerca da maternidade e o que se lê nas entrelinhas é que filhos são uma espécie de castigo. Ser mãe é padecer no Paraíso, confere? Toma que o filho é teu. Quem pariu Mateus que o embale (impressão minha ou o tom aqui é: Quem pariu Mateu que se f*, não conseguiu manter essas pernas fechadas, agora aguenta?). O filho é quase um fardo a ser carregado. Para a mãe, sofrer é bonito, perceberam? É a expiação dos nossos pecados, que começa com as dores do parto, blablabla. Então vamos romantizar as dificuldades e tirar daí nosso valor como mãe. Quédizê: quem pariu Mateus que o embale - mas fica calma, mãezinha, que embalar Mateus vai ser a maior felicidade da sua vida! Hum, sei. Fosse assim, povo ia estar se estapeando pelo privilégio de embalar Mateus em vez de jogar a criança em cima da sua progenitora, correto? Meio confuso, isso. Mas não importa. Nós assumimos felizes esses discursos. Padecemos no paraíso, embalamos Mateus, sentimos o amor sobrenatural e agradecemos a dádiva de ser mãe. Fazemos isso nos nossos blogs, nas conversar com amigas, nas novelas e nas propagandas de fralda. Eu mesma já fiz, e muito, tudo isso aí. Me sinto a embaixadora das mães e bebês no planeta Terra (que mãe blogueira não se sente?). Aí, quando quero brincar de "maternidade real", falo um pouco de cocô no parto ou de como as birras da minha filha são chatas. Agora segura essa "maternidade real", Berenice!: tem coisas que eu não ouso dizer. Nem no blog, nem no facebook, nem para as amigas. E vocês também têm, a-pos-to. *** Daí que eu tive a fase do encantamento enlouquecido pelos meus bebês. Acreditei (e senti) que a minha vida ganhou sentido depois dos filhos. Que só agora eu estava conhecendo a felicidade. Que ser mãe é sim a melhor coisa que pode acontecer na vida de uma mulher. Aí os hormônios baixaram e eu recuperei a clareza de pensamento entramos em fases um pouco menos arrebatadoras. Passada a paixão enlouquecida, o que ficou foi um amor imenso e a sensação boa de pertencer àquelas pessoas, àquela família. Mas me dei conta que: a minha vida não "ganhou sentido", ela já tinha. A felicidade eu conheço desde muito cedo, graças à uma família ótima, escolhas certas e muita sorte nessa vida. Ser mãe é a melhor coisa que pode acontecer na vida de uma mulher? Não sei. Para mim, ser mãe é muito bom, muito transformador, muito difícil, muito enriquecedor, muito cansativo, muito engraçado e traz sentimento muito, muito intensos. E para você? E para a sua amiga? E para a sua própria mãe? Será que todas têm a mesma opinião? O que estou querendo dizer é: padronizar as mães e esperar delas que vistam a camisa d'A Mãe (a que se doa integralmente, vive para o filho, sofre sempre com um sorriso no rosto) - é sacanagem. As coisas não são tão previsíveis, os sentimentos não são tão puros, os momentos mudam, nós mudamos. As mães, mesmo tão iguais, são diferentes. E se um dia você ousar pensar que, bom, os filhos são muito importantes mas não são A sua vida e sim PARTE dela, pronto: você não é mais A Mãe. Você foi chutada do clube das mães sorridentes vestidas de branco que declaram que não eram nada e não conheciam o amor e nem tinham nenhum sentido em suas pobres vidas antes da chegada dos seus pimpolhos. Eu não estou apontando o dedo para ninguém além de mim mesma. Eu já sorri e fui uma mãe de branco declarando tudo isso aos quatro ventos. E era sincero. Mas não era toda a verdade, só parte dela - a parte mais bonita. Hoje eu entendo isso um pouco melhor. *** Vou contar uma historinha que explica um pouco a minha trajetória de encontrar, entender, odiar (ui!) e perdoar (quase) a mãe que eu sou hoje. Eu fui a mãe integralmente dedicada aos filhos. Fui a mãe que, orgulhosamente, dá conta. Tive muita ajuda da minha mãe e da moça que trabalha em casa, mas as funções primordiais foram nossas, minha e do maridão. Mais minha, porque o acordo era esse: ele trabalhava fora e eu trabalhava "dentro". O meu trabalho eram as crianças (fiz um ou outro freela, coisa curta que não chegou a mudar a rotina). Foram 3 anos e 8 meses assim, e então eu arranjei um freela mais longo e precisei contratar uma babá, o que era o meu pior pesadelo. Precisei porque a escola que escolhemos não tinha período integral e porque eu não queria mais abusar da minha mãe como abusei nesses quase 4 anos. Com dúvidas, com dor e com culpa, contratei a babá. E aconteceu o impensável: a presença da babá tornou a minha vida melhor, a ponto de eu não deixar a moça ir embora mesmo depois do freela acabar. Hoje trabalho em casa e tenho essa desculpa para mantê-la, mas cá entre nós: mesmo se o trabalho se for, a babá fica. Precisar, não precisa - eu ainda posso dar conta, como dei por tanto tempo. A babá fica não porque eu preciso, mas porque eu quero. Ai, o querer. E mãe lá pode querer alguma coisa, ainda mais se essa coisa não for necessariamente o melhor para os filhos, como é o caso? Sim, sim! Eis o ponto, o xis da questão, o EUREKA de todo esse meu falatório. O que mudou em mim de 5 anos para cá, graças ao estalo de admitir que eu também posso querer, é que eu comecei a valorizar o bem estar da mãe (e do pai) tanto quanto o dos filhos. E isso mudou a forma como algumas coisas acontecem aqui em casa. Só que eu dei azar, colegas. O meu querer não é o querer certo para uma mãe de família. O meu querer, na maioria das vezes, passa longe das brincadeiras de pega-pega ou da boneca que faz xixi. O meu querer é meio egoísta e adulto demais. Conflito de interesses detected. E agora? Sorte das mães cujos quereres são os mesmos dos pequenos. Ou daquelas que ficam muito bem no esquema "dedicação total a você" e para quem a doação total é recompensadora, estilo se meu filho está feliz eu também estou. Minhas sinceras palmas pra elas, acho admirável, até invejo. Mas (quero crer que) existem mães como eu, com esses quereres tortos. Mães para quem a doação total é custosa, chata e com força suficiente para pesar a rotina, atrapalhar a vida, tirar o tesão. Mães do tipo se meu filho está feliz, eu também estou, mas não completamente. Parece que falta algo... Pra mim, dentro do esquema "mãezona" que eu me impus, faltava eu. Não no começo, quando a maternidade me preenchia, mas depois de um tempo, com as crianças maiores um pouquinho. Faltava eu para além da mãe, saca? Sinto falta da esposa, amiga, profissional, botequeira e festeira que eu posso ser. Da moça que lê e vai ao cinema e dança fazendo um inevitável biquinho. Da defensora da preguicinha domingueira, do ócio criativo e do dolce far niente. Tudo o que eu ainda quero ser exige tempo. Os filhos também. De modo que, céus!, eu não raras vezes prefiro estar sem os filhos por perto para tocar certos aspectos da minha vida. Tenho adorado dividir a parte chata da rotina com a babá. E pior (segura, gente, que vai ser uma revelação fuerte!): descobri que eu não tenho o mesmo prazer que vejo escancarado por aí no que diz respeito à maternagem. Amo os meus filhos (que são incríveis, inteligentes, simpáticos, sacanas e genuinamente legais, como não amar?). Mas não amo a tal rotina de mãe, não. O trabalho 24/7, as brincadeiras repetitivas, os horários limitados. Eu encaro tudo isso, é claro. Assumo a responsabilidade. Mas não adoro, pelo menos não no atual momento (porque a minha disposição também tem fases). Agora vamos lá: Se não queria ter o trabalho, pra que teve filhos? em três, dois, um... Sim, já sofri por me cobrar desse jeito, mas parei. Acho tão simplista reduzir a maternidade a isso, a uma vocação, ou uma competição pra ver quem é melhor, mais dedicada, mais capaz. A maternidade envolve sentimentos tão complexos, imprevisíveis, contraditórios, mutantes. Reduzí-la a "filhos são a razão da minha vida" é pouco. Eu tive filhos porque quis, porque continuo querendo, porque eles trazem coisas fantásticas. Ser mãe me faz melhor e acho que tenho plenas condições de criar pessoas felizes, bacanas e psicologicamente saudáveis (se é que isso existe). E eu ainda tenho trabalho, ô se tenho, podem acreditar. Só resolvi facilitar a minha vida. Resolvi que não quero endossar o tal discurso do sacrifício, essa coisa meio mater-dolorosa-way-of-life. Isso não encaixa com a minha pessoa, gente, faço mais o estilo culpa-free (meta ainda não atingida, mas se um dia acontecer serei chutada do clube d'As Mães de vez, hoho!). Sou melhor sendo a mãe que vai ali, mas quando volta tá animadona, do que a mãe sempre presente com cara de bunda. O ideal seria ser a mãe sempre presente e animadona, claro, mas acho que eu não sou, não agora. Já fui. Talvez volte a ser. Mas agora, nesse exato momento do espaço-tempo, não sou. *** Então eu não sou a mãe que sonhava ser. Como lidar? É melhor engolir uma certa frustração em nome da "maternagem ideal" que nos valoriza como mães e garante o melhor para os filhos, ou devo equilibrar as necessidades de todo mundo, nem que isso signifique ser egoísta, às vezes, em nome da sanidade geral do lar (e específica da mãe em questão)? Eu demorei quase 5 anos para escolher a segunda opção e, sobretudo, fazer as pazes com ela (ainda em processo, of course, porque nada nessa vida é simples, amigas). Admiti há pouco tempo que nem toda a decisão que tomo bota os filhos em primeiro lugar. E vejam: não digo isso com orgulho, de modo algum. É com vergonha. O que estou fazendo aqui é admitir certas falha que parecem incompatíveis com a maternidade: eu sou imatura, um pouco egoísta, um pouco hedonista e muito preguiçosa. Ou nego isso e viro a mãe perfeitinha e frustrada de filhos absolutamente felizes (quem dera fosse garantido assim, né?), ou admito as falhas e tento equilibrar as minhas necessidades e as dos meus filhos de modo que ninguém saia perdendo muito. Escolhi o equilíbrio. E, sinceramente, não sei se meus filhos perderam tanto assim. Sei que eu ganhei muito. Para terminar, uma analogia bonita usando um cenário idílico: era uma vez uma montanha muito alta. Lá no topo, com uma vista fantástica, estavam as minhas crianças. Cá embaixo, quase no chão, nós, os pais. Só que não estava dando muito certo. As crianças são importantes, mas nós também, ué. Então tiramos as crianças do topo e fomos, todos juntos, para uma clareira um pouco mais embaixo (é que no topo não cabem os quatro). Agora toda a família está junta, não tããão lá em cima, mas no alto o suficiente para a vista do horizonte continuar sendo bem bonita. Não mais a vista espetacular que era exclusividade das crianças, mas uma bela vista que a família inteira compartilha (e quem disser que quem compartilha é a babá leva uns croques na fuça!). *** Então é isso. Ou não é nada disso e eu estou apenas tentando loucamente justificar o meu pecado capital, a maternidade preguiçosa. Vai saber? Feliz Dia das Mães, mães! Aproveitem a data e se dêem um presentão: se façam tão felizes quanto fazem os seus filhotes, tá? (Dito isso, pessoa desliga o computador e corre para marcar uma terapia.) Fonte: http://minhamaequedisse.com/2012/05/um-antipost-de-dia-das-maes/

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A PÁSCOA DOS PEQUENOS

Foi um auê preparar a Páscoa das crianças. Primeiro porque eles inventaram de dar baile à noite e dormiram tarde, segundo por causa da minha cirurgia recente..., não foi nada fácil encarar tanta guloseima e chocolate e terceiro porque tivemos que improvisar patinhas de coelho, ninhos e tudo mais, pra satisfazer a avó...que queria porque queria que as crianças entendessem uma caça ao ovo!!! Mas foi uma satisfação e no final tudo deu certo. Já é a segunda Páscoa deles, claro que não entenderam muita coisa, mas valeu cada pegadinha seguida. Os ovos foram discretamente confiscados, pra evitar grandes dores de barriga! Mas a lambança foi grande! Além disso, muito sol, piscina e diversão pura nesse feriado. Taí as fotos pra comprovar essa doce alegria!

terça-feira, 27 de março de 2012

NOVA FASE



Uuuuuuuuuuuuuuuuuufa! Voltamos!
Esses 3 primeiros meses de 2012 foram tão intensos que abandonei o blog do pequeno. Sorry! Mas vamos ver se coloco tudo em dia pra vcs.

Lucas está com 1.6 completos e já tá perdendo os ares de bebezico.
Foi promovido ao mini maternal logo no início do ano e não demorou muito a desembestar a sua independência. Em 1 mês de escolinha já falava mamãe e papai, bola, peixe, porta, porco, oi, pé, mão, entoava o boi da cara preta, pedia colo, tete, tirava a roupa, tentava comer sozinho, dizia não pra o que não queria e fazia ligações (interurbanas, até!).
2 meses, quase 3 depois, fala de tudo. Sem a menor preguiça em nos repetir.
E falamos bem pausadamente, de igual pra igual pra que ele associe e compreenda direitinho...e o danado entende viu?
Testo ele de todas as formas.
-"Lucas, abre a gaveta e traz o brinquedo amarelo"... e ele traz
-"Chacoalha a garrafinha pra mamãe"...como ele sabe o que é chacoalhar? Será que foi o Bob Esponja quem ensinou?
-"Liga pra vovó Sirley...e ele pega o telefone e fala alô"
Sei que é uma das fases mais gostosas até o momento, de muita interação e risadas. E ele vem sugando ao máximo a experiência na escolinha, aprendendo a dividir, socializar, respeitar, ter mais limites, desenvolver coordenação, gastar energia e até comer melhor. Não que isso seja problema, porque ele puxou bem o DNA dos papys nesse quesito.
A rotina também está outra. Acorda cedo, bem cedo, às 6 da manhã, dorme pouco a tarde, volta pra casa às 19h e 21h já pede "cói", tete e cama. E finalmente as coisas estão nos eixos na hora da novela, principalmente agora, novela nova!!
Ainda não estamos desfraldando, mas o porquinho avisa quando fez cocô, e até fala que fez e que é cagão! Claro que a frase é do pai!
Grande desafio agora é ele falar uma palavrinha que tem ouvido bastante dentro de casa: GAS-TRO-PLAS-TIA!!!! Fiz uma, faz 1 semana...
Eu diria que...tá quaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaase falando!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

PARABÉNS PRINCESA








Aquele 26 de janeiro de 2010 seria inesquecível.
Lembro de estar numa reunião, a primeira do ano no emprego novo, e olhar no relógio super aflita não vendo a hora que aquilo acabasse.
Lembro de subir apressada pra sala e ouvir: nasceu!! nasceu!! e gente me abraçando e o telefone tocando, e eu chorando, querendo que um pó de pirlimpimpim me fizesse chegar logo do outro lado da cidade. E era longe, muito longe do centro. Numa tarde chuvosa pós feriado, às 17h.
Não aguentando de ansiedade subi feito louca a Paes de Barros, naquela chuva, de salto alto, sem saber que Lucas, uma sementinha ainda, tb já habitava esse mundo.
Entre tropeções e guarda-chuvas me esbarrando, cheguei, finalmente, numa corrida que parecia não ter fim, e toda enxarcada me deparei com vc: 2.100kg, chorando de fraldinha. Um toco de gente, que hj completa 2 aninhos de vida, intensos, cheios de alegria, gargalhada e arte. E é por isso que eu sempre posto esse poema abaixo, pras menininhas do meu coração, que eu nunca, nunquinha que queria que crescessem. Pra sempre continuar sendo nossas "menininhas".
Parabéns minha Duda. Parabéns por ter começado a povoar essa família, por ter aberto a porteira da 4ª geração, que hj já tem mais 2 serezinhos que fazem nosso coração ficarem mais ternos e quentes de felicidade. Parabéns minha menina!

Menininha do meu coração
Eu só quero você
A três palmos do chão
Menininha, não cresça mais não
Fique pequenininha na minha canção
... Senhorinha levada
Batendo palminha
Fingindo assustada
Do bicho-papão
Menininha, que graça é você
Uma coisinha assim
Começando a viver
Fique assim, meu amor
Sem crescer
Porque o mundo é ruim, é ruim
E você vai sofrer de repente
Uma desilusão
Porque a vida é somente
Teu bicho-papão
Fique assim, fique assim
Sempre assim
E se lembre de mim
Pelas coisas que eu dei
E também não se esqueça de mim
Quando você souber enfim
De tudo o que eu amei

Vinicius de Moraes / Toquinho

sábado, 10 de dezembro de 2011

DE REPENTE...MAIS DE 30




Podia ser a velha frase de Vinícius:
"De repente, mais que de repente..."

Aquela menina hoje é mulher.
A irmãzinha frágil, mãe leoa, e de duas crias.A bonequinha do papai, tem sua boneca real. A pequena letrada, grita ao mundo a energia da vida.

De repente eu perdi a companheira de balada e ganhei a parceira nas fraldas. Perdi o sorriso ingênuo e ganhei o abraço maduro. Perdi a irmã e ganhei a comadre.Deixei de ensinar a lição de casa pra ser ouvinte de sábios conselhos.

E de repente, pra vida toda, a maior de todas as cumplicidades é poder ter você assim, minha, só minha, sempre!

De repente, prá lá de repente...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

F5



Mil anos que não entro aqui.
Dá bem pra imaginar o super tempo quu eu ando tendo, né?
Pois então, vamos brevemente às atualizações, porque a qualquer momento, posso levantar daqui e voltar só ano que vem.

*Lucas fez 1.1 e andou.



*Fala caco (macaco), mama, papa, gac (gato), au-au, cocó (do cocoricó), caca (quando faz cocô), bo (bola ou bexiga) e gueiga (nem imagino o que isso queira dizer).
*Come de tudo, almoça e janta. E cospe de tudo, almoço e janta.
*Responde bem ao tratamento, 4 meses e nenhum espirro.
*Já dorme fora de casa, de mochila e tudo. E nem sente nossa falta.
* Não usa mais bodys, usa “conjuntinhos masculinos”.
*Tem cada vez mais cachinhos no cabelo (graças a Deus é de parentesco dos Bortolo, se não eu tava ferrada pra explicar).
*Ganhou mais um priminho, o Davi, que chegou no dia 31.10, semana em que a Veja anunciava os 7 bilhões de humanos no planeta.
*Dorme a noite toda no berço.
*Vai ao barbeiro fim de semana (ou não...rs), ainda tô na dúvida.
*Sabe encaixar brinquedos nos buraquinhos certos, carregar de um lado pro outro e me entregar a chupeta pra brincar.
*Dança em frente à Tv.
*Gosta da música dos 5 patinhos da Xuxa, curtiu a Simony do Balão Mágico e ama pinguim (o da geladeira e os de Madagascar).
*Adora o franguinho da Sadia, o menininho das Casas Bahia, o robozinho do Bradesco (que ele acha que é o Zariguim) e o boneco da Vivo.
*Já viu Sherek umas 7 vezes. Mas sempre quer ver de novo.
*Sid, o cientista, continua firme e forte na preferência.
*Fala não pra o que não quer e faz bico.
*Trocar a fralda tá cada vez mais complicado porque ele agora é um polvo mutante.
*Ama banho no chuveiro (e agora ele fica em pé).
*Já sabe onde tá o pipi...é um tal de estica e puxa...
*Sabe dar tchau, mandar beijo e chamar com as mãozinhas.
*Pré-molares à vista.
*Ontem comeu tomatinho cereja, amou!

Acho que é isso. Mês que vem eu volto (se a mudança de casa for rápida). Té Dezembro!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

DAVI É 7BI!


Foi num fim de segunda-feira chuvoso que meu telefone tocou e me pegou dentro do banho.
- "Táta, minha bolsa estourou, vem pra cáááááá!!!"
E nem sei bem como, mas quando vi, já estava do outro lado da cidade, indo acudir aquela vozinha aflita, que mais parecia uma adolescente chorosa.
Minha Vivi, quem diria, seria mamãe de novo. De novo?? Dá pra acreditar??
Aquela pirralhinha que mal havia casado e me dado Duda, agora já tava tendo o Davi!
E depois de 2h do telefone, Davi nasceu! Lindinho, fofo, com as mesmíssimas medidas de Lucas: 2,5kg, 46cm. Primos e amigos tão iguais, tão próximos, tão meninos, desde outras vidas já!
Davi entrou na estatística dos 7 bilhões de terráqueos que a ONU estipulou que nasceriam até 31 de outubro. E esse escorpianinho fez sua marca, às 21h desse dia, precisamente.
Merece ser capa da Veja, vcs não acham?? rs

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

POR QUE??



Porque meter o dedo na tomada? Porque tirar tudo da gaveta? Porque ficar em pé atrás do berço? Porque se enfiar embaixo da mesa? Porque comer o pelo do gato? Porque brincar com o chinelo? Porque abrir as portas? Porque jogar tudo no chão? Porque simular vômito? Porque querer a pilha do controle remoto? Porque bater na TV? Porque ligar e desligar o vídeo game do papai? Porque tentar pular o berço? Porque cuspir a comida? Porque sumir com a chupeta? Porque subir no sofá?
Ah! Que dúvida! Porque é muito mais legal, né????

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

ERA UMA VEZ, UMA SALA...



Pensa que um dia sua sala foi arrumadinha.
Tudo no lugar certinho, milimetricamente calculado e limpo, como uma boa dona de casa virginiana deve ter.
Agora imagine que combinando com seu sofá de chenile cinza está um lindo tapete de quebra-cabeça colorido em E.V.A. Em cima do seu rack, cuja última parcela em 36 vezes você praticamente tá terminando agora, estão carrinhos, cubinhos e maletinhas de encaixar pecinhas...mais adiante, no lugar de uma bela mesa de jantar, temos um “cercadinho” com mais meio monte de brinquedos, bichinhos, coisas que piscam, tocam música, fazem um barulho infernal...aliás, porque esses brinquedos fazem esses barulhos infernais? Meu!!! tem uma tartaruga que o Lucas ganhou, que sinceramente, me dá tédio e ódio: ou é uma música lenta de fonte de água caindo (vontade louca de fazer xixi) ou é um hardcore made in China pauleira (vontade de tacar na parede)..., pronto, foi só um desabafo.
Nunca pensei que Fatima Bernardes fosse ser interrompida por um trenzinho maria fumaça a todo vapor, ou que o moço da novela fosse dividir espaço com um relógio falando o Abcedário em inglês. Vira e mexe, ao levantar, tropeça-se em bolinhas coloridas (as quase 300 que o Lucas ganhou da dindinha dele de aniversário e eu super curti!!), e claro, tem a toca...aliás, 2 tocas de pano, ligadas por um tubo, onde transitam os 2 gatos e Lucas, horas sem parar, deixando a gente quase tonta.
Só fico imaginando quando for a fase do skate, carrinho de controle remoto, Wi (um vídeo game virtual), bola de futebol...e Diogo, brincando junto.
Ai, ai...perdi a sala de vez...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

EI SID, CADÊ VOCÊ??









Sempre gostei de coisas fora do comum, que fujam do normal, do básico e do previsível.
Sempre quis que minhas festas fossem diferentes, comentadas e marcantes.
Óbvio que podendo mandar e desmandar na do Lucas, não ia ser diferente.
Aliás, ia, e muito!
A começar pelo cronograma do evento.
Foi difícil conciliar batizado e festa no mesmo local, data e com pouca diferença de horário. Além disso, não queria buffet, nem salão do prédio, nem quintal de vó, nem nada alugado pra sair logo.
Fuçando muito, lembrei do Velhão, um terreno rústico de uma fábrica abandonada, bem no alto da Serra da Cantareira, quase Mairiporã que hoje é ponto turístico e um local repleto de histórias.
Amei logo de cara, mas também lembrei da minha irmã grávida de 7 meses, da minha vó recém operada do fêmur, do meu joelho quebrado, da vó do Diogo, da fibromialgia da minha mãe, da preguiça dos meus primos em acordar cedo, da mulherada de salto alto e da destreza do Diogo em se perder tipo indo pra casa...imagina outro município...
Pensei, pensei..., mas não tava me conformando em abrir mão daquele lugar perfeito, rústico, aconchegante, barato pro meu bolso e encantador pros convidados. Somente a família, porque queria que fosse só a gente nesse 1 aninho. Pra poder aproveitar bastante cada minutinho com todos.
Fechei com o local e tirando a cara de sono e de pânico de alguns, o dia correu tranquilo.
Primeiro o batizado na capela e em frente o almoço de comida mineira no “As Véia”.
Lucas se divertiu, riu, brincou, curtiu!
E no topo do bolo, lá estava seu melhor amigo: o Sid, o Cientista. Foi o tema da festinha, ele e toda sua turminha, no melhor estilo “temas desconhecidos”. Só quem tem filhos hoje, sabe o personagem que estou falando. Embora muito improvisado, por conta da greve dos Correios, consegui deixar a mesa com a cara de uma referência que eu vi. Os bem batizados com tercinho foram um presente da melhor dinda do mundo que aguentou firme as 2 horas de missa, embora o Diogo tenha feito o papel de madrinha na hora mais legal que é a hora da água!!!
E a lembrancinha não podia deixar de ser a foto do nosso pequeno, de chapéu de engenheiro, tirada no consultório da Dra.Simone, bem no dia em que ela me olhou nos olhos e disse: “ele está ótimo!!! zerado!!! pode festejar!!! e foi nisso que pensei, a cada lembrancinha que eu montava, olhando aquele rostinho do meu menino maluquinho. Só pensava em festejar esse 1 aninho!!!

BATIZANDO A CRIATURA







Muita ansiedade tomou conta da semana que antecedeu o aniversário e batizado do Lucas. Nossa! Que correria! A greve dos correios me ferrou pois tinha encomendado grande parte de enfeites e lembrancinhas e no último minuto, tive que improvisar.
Mas como todo mundo diz, dá tudo certo no final, e realmente deu.
Foi um dia lindo, ensolarado, familiar, emocionante e muito, muito especial.

Me senti dentro do livro do Código Da Vinci. Os cavaleiros templários estavam sim, ali na minha frente, com suas túnicas impecáveis, entoando o canto gregoriano.
Mas não eram eles e sim os Arautos do Evangelho. Uma associação religiosa privada de fiéis de direito pontifício, observadores da obediência, pobreza e castidade. Muito bacana!!

A missa foi linda. Loooooooooooonga, mas linda. Não sei como conseguimos conter o Lucas, que passou de colo em colo e riu, mas riu muuuuito durante todo o sermão.
Foi até chamado de criatura e estátua pelo Padre, mas recebeu direitinho o sacramento. Dudinha também deu um show a parte. Enfim, crianças...

Fotos falam mais que posts, créditos pro Tio Christian, que foi nosso fotógrafo oficial.

Link das imagens:
https://picasaweb.google.com/101926844379819467909/NiverLucas1Ano?authuser=0&authkey=Gv1sRgCJDk0b7q2qiElwE&feat=directlink#5655230081394326418

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

BE-A-BÁ


EU: Lucas fala "ma-mãe"
- au, au
EU: Fala "pa-pai"
- au, au
EU: Lucas "ne-nê"
- au, au
EU: - Lucas fala "piu-piu"
- au, au
EU: - "te-tê"
- au, au
EU: - Lucas então fala "au-au"
- gac, gac
...vai entender, né?

Mais curiosidades sobre os 11 meses em: http://brasil.babycenter.com/baby/desenvolvimento/11m0w/

domingo, 14 de agosto de 2011

PA-PAI




Não sei se foi a cara de susto, de choro, de emoção...
se foi o primeiro banho, as mamadeiras da madruga, o soninho no meio da tarde,
se foi a água do chuveiro, acordar junto, ir a festas, dividir a cerveja...
posar pra foto, dormir abraçadinho, comer biscoito, comemorar cada mês de vida...
sei que vc é meu herói palhaço, meu companheiro amigão,
meu porto seguro desastrado, meu coração mole durão.
Você é o papai mais divertido, alegre e gostoso de se ter por perto.
Obrigado por fazer minha vida tão completa e feliz! Feliz primeiro dos muitos dias dos papais que terei com você!
Lucas,,

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

MEU MENINO MALUQUINHO




Hoje o post vai além das traquinagens.
Vai além das peraltices e travessuras, muito além das pequenas artes.
Hoje o post é de um coração de mãe desapertando.
Coração que desde que sentiu esse coraçãozinho não parou mais de sofrer.
Sofreu as dores, alegrias, sustos, incertezas, ansiedades, sofreu o amor mais intenso, mais doído e mais profundo, desde que sentiu você grãozinho.
E agora, assim aqui fora, o aperto continua.
E passou apertadinho esses maio, junho, julho intermináveis, mas começou um agosto maravilhoso. Um agosto com gosto de começar.
Guerreirinho corajoso, força mais dentro da alma.
Hoje, passamos com louvor e nota 10 pela equipe médica, e estamos recomeçando.
Eu, reaprendendo a deixar de doer e vc, me ensinando que o sorriso cura qualquer mãe de coração apertado.
Te amo tanto, mais que nó na garganta meu maluquinho.
Saúde e vida!
Mamãe,,

sábado, 30 de julho de 2011

NOTÍCIAS BOAS








Não foram nada fáceis esses 2 últimos meses.
Desde o dia 13 de maio, passamos um bocado com o Lucas:
- Queda de trocador
- 3 dias de internação por baixa saturação
- Escarlatina
- Conjuntivite
- 5 dias de internação por Pneumonia
- Resfriado
- 10 dias de internação com UTI por Atelectasia

Hoje, finalmente, descobrimos o que ele tem e agora apagado o incêndio e a crise, vamos tratar e prevenir. Ainda estamos no hospital, mas a previsão de alta, é segunda-feira.

Lucas tem uma formação de Atelectasia, muito comum em bebês prematuros. O brônquio fecha e entope por algum fator externo (poluição, pó, pêlos, cigarro) ou do próprio organismo (catarro) e impede a troca de gases do corpo no pulmão direito, (oxigênio e gás carbônico), com isso, a saturação (nível de oxigênio) cai, deixando-o cansadinho e com taquipnéias.

Foi o que aconteceu sexta retrasada. Ele teve isso enquanto dormia e demoramos a perceber, por isso deu entrada urgente na UTI, saturando 74 quando o normal é acima de 94.

Os sintomas disso são:
- respiração ofegante
- barriguinha subindo e descendo muito rápido
- respiração pelas costelas
- afundamento da garganta e glote
- batimento das asinhas do nariz
- arroxeamento das extremidades (boca, unhas, pés e mãos)
- corpo gelado
- gemidos ou chiados altos e prolongados
- prostração (sonolência)
- falta de apetite

Uma semana se passou, à base de muita fisioterapia pulmonar, que são manobras e massagens no pulmão, além de aspirações com cânulas introduzidas no nariz e que vão até a traquéia aspirar o catarro, muito antibiótico, corticóides, antialérgicos, soro, raio x, oxigênio artificial e coletas de sangue, vírus e bactérias.

Hoje, depois de 6 raio x, a atelectasia se manteve, não se "desfez" como os médicos falam, e optamos por uma micro cirurgia chamada Broncoscopia. Uma espécie de endoscopia para aspirar melhor o catarro ou algum corpo estranho que supostamente ele tenha inalado. Punk é a anestesia geral, tirando isso, tudo é muito rápido e indolor.
Diogo entrou com ele, não tive coragem.
Uma hora depois estavam de volta, correu tudo bem, mas não acharam nada nos pulmões, só a atelectasia.

Agora com um diagnóstico real, podemos tratá-lo em casa, com mais fisio, remédios, aerolim e corticóides, para manter a saturação em 94.

O grande desafio será descobrir se algum fator em casa está desenvolvendo essa "reação" pulmonar e desencadeando "teoricamente" um quadro alérgico e asmático.

A casa passará por uma revolução:
- Higienização e desbacterização de ácaros e germes
- Aquisição de umidificador, purificador, esterilizador, inalador, bombinhas
- Afastamento provisório dos gatos
- Corte do cigarro
- Doação de tapetes e cortinas
- Extermínio de pelúcia
- E uma reza braba pra que chova e molhe essa secura de poluição

Lucas fará acompanhamento:
- Pediátrico
- Pneumológico
- Homeopático
- Alérgico

Tratamento:
- Fisio todos os dias
- Singulair (antialérgico). Quem for propagandista me ajude com amostras, pois o remédio é caríssimo.
- Aerolim (bombinha de asma)
- Inalação com Berotec

Agora são 23h19 de sábado e eu não tiro o olho do oxímetro, que graças a Deus e pela primeira vez em 8 dias está marcando 97 de saturação e 120 batimentos por minuto. Ufa!!

Tentando explicar, é esse o quadro.
Lucas está estável, se adaptando a respirar sem oxigênio e preparando-se para se livrar de todas as moças loiras de branco que entram de 2 em 2 horas no quarto.

Eu, apesar de todo o cansaço físico e mental quero agradecer a todos pelas orações e mensagens de carinho, vcs foram incríveis curtindo cada evolução e postando boas vibrações, mas queria agradecer principalmente algumas pessoinhas em particular que fizeram desses quase 10 dias, minha maior força pra me manter animada e com energia:

- Diogo - sem vc, eu já teria desabado. Te amo mais e mais a cada segundo. Força é só vc quem sabe me passar.

- Família - apesar de estarmos passando por tantos outros percalços, nossa união é que nos encoraja e eu preciso disso pra sempre. Deixei Vovó Sirley pilhada com tantas recomendações, ela não pregou o olho a noite cuidando do oxigênio, obrigada de coração.

- Dra.Daniela e Dra.Simone - 2 grandes anjos que conheci e além de cuidarem do Lucas, mantém meu emocional equilibrado.

- Cássia - que começou agora como babá e já está aprendendo todos os truques de enfermagem.

- Fabio - o melhor diretor que eu jamais pensei ter. Sem sua compreensão e apoio, talvez fosse impossível conciliar trabalho e hospital.

- Patinha Garbin - minha assistente mais que competente, entende todas as minhas frases picadas pelo MSN e faz tudo direitinho.

- Déia japa, Betona, Peninha, Tia Giusi, Miguel, Kikas, Dri Braga e Valim, Eliana, Lelê, Furlan, Flaquer, Déia Bucci, Clarinha, Carol Krueger, Rene, Felps. O conforto que vcs me deram, foram fundamentais pra segurar a barra.

- Deus - hoje eu acredito mais em você!

E bola pra frente, porque o próximo post, tenho certeza que vai ser de alguma arte bem levada do Lucas! Preciso correr pois o aniversário dele tá chegando e ainda não preparei naaaaaaaaaaaaaaaaaaada!!!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

LUCAS DODÓI

Infelizmente não tenho motivos para postar as gracinhas do Lucas, mas como sei que muita gente tá torcendo por nós, precisava vir aqui para explicar o que está acontecendo e acredito que o Blog seja um meio de alertar papais sobre essa doença.

Lucas tem uma inflamação no pulmãozinho direito chamada Atelectasia, abaixo tem toda a explicação. No caso dele, ainda estamos na parte de antibióticos e fisioterapia. Talvez a última opção seja a Bronquioscopia, pois temos certeza de que ele não inalou nem engoliu nada, mas crianças são fogo...
Ele está estável e progredindo, respirando melhor, mas precisa eliminar esse catarro (que só vai sair quando a atelectasia abrir o brônquio de vez). Passamos pela UTI, Semi e agora estamos no quarto.

Agradeço desde já aos telefonemas, visitas e orações. Estamos no quarto 414 do Samaritano, fone 3821 5414. Horário livre para visitas.

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ATELECTASIA PULMONAR
Sinônimos:
Colapso pulmonar.

O QUE É?
É o colapso de parte ou de todo pulmão. Ou seja, o pulmão "murcha" numa parte ou na sua totalidade por um bloqueio na passagem do ar pelos brônquios de maior ou menor calibre (brônquio ou bronquíolo, respectivamente). Os brônquios são tubos que dão passagem ao ar, espalhando-o por todo o pulmão.
COMO SE DESENVOLVE?

A atelectasia pode surgir por mecanismos diferentes.
O acúmulo de secreções nos brônquios pode bloquear a passagem do ar, levando ao colapso parcial ou total do pulmão afetado.
Quando algum objeto, inadvertidamente, entra na via aérea e chega ao brônquio, a atelectasia poderá ocorrer. Isto costuma acontecer mais com as crianças, quando engolem algum brinquedo ou outro objeto pequeno.
Os tumores pulmonares podem crescer dentro de um brônquio ou pressioná-lo externamente, causando, em alguns casos, a atelectasia parcial ou total do pulmão.
Pacientes que sofrem uma anestesia geral, que tem alguma doença pulmonar crônica ou que ficam muito tempo acamados podem, eventualmente, apresentar uma atelectasia.
Num adulto, a atelectasia geralmente não é uma situação ameaçadora à vida, já que as partes do pulmão que não foram comprometidas fazem uma compensação da perda de função da área afetada. Por outro lado, a mesma situação num bebê ou numa criança pequena pode representar uma ameaça à vida.

O QUE SE SENTE?
Os sintomas associados a essa situação podem estar presentes ou não. Dependerá, principalmente, do tamanho da área afetada do pulmão e da presença ou não de doenças concorrentes. A atelectasia pulmonar poderá estar acompanhada de dor torácica, tosse ou dificuldade para respirar.

COMO O MÉDICO FAZ O DIAGNÓSTICO?
Através de exames de imagem, como a radiografia ou tomografia computadorizada do tórax, o médico poderá fazer o diagnóstico. A atelectasia, ao exame físico do paciente, poderá ser suspeitada na minoria dos casos. Isto porque terá de haver um colapso pulmonar de uma área extensa do pulmão para que surjam alterações no exame físico.
A broncoscopia - exame que observa a parte interna dos pulmões através de um aparelho flexível dotado de fibras ópticas e lentes - é capaz de detectar o bloqueio da passagem de ar (do brônquio) e sua causa.

COMO SE TRATA?
O tratamento deverá ser escolhido de acordo com a causa da atelectasia, com o objetivo de expandir novamente ("inflar") o pulmão.
Nos casos de acúmulo de secreções, a fisioterapia pulmonar para a mobilização das secreções e a broncoscopia para a aspiração dessas será o tratamento mais indicado.
A fisioterapia poderá utilizar-se de exercícios respiratórios, tapotagem (pequenos golpes com os punhos nos pulmões), drenagem postural (colocando o indivíduo numa posição que favoreça a saída das secreções), cinesioterapia e vibradores.
Quando houver alguma infecção bacteriana (por bactérias) associada ao excesso de secreções, os antibióticos deverão ser indicados. Além desses, os mucolíticos (medicamentos que facilitam a expectoração das secreções) poderão ser utilizados nas infecções respiratórias, sejam elas virais ou bacterianas.
Nos casos de corpo estranho na via aérea (objetos), a broncoscopia deverá ser realizada para fazer a remoção. Se não for exitosa, a cirurgia deverá ser realizada.
Quando a causa da atelectasia for um tumor, o tratamento dele deverá solucionar a atelectasia.

COMO SE PREVINE?
Manter os pequenos objetos longe do alcance das crianças é uma maneira de prevenir as atelectasias causadas por corpo estranho. Da mesma forma, os pais deverão ter cautela na escolha dos brinquedos que devem ser adequados à idade da criança.
Evitar longos períodos deitado na cama também é importante para prevenção das atelectasias, principalmente após cirurgias. Neste mesmo sentido, a fisioterapia também poderá ser necessária. Ela pode ser utilizada para a prevenção das atelectasias.
Nos adultos, principalmente idosos, deverão manter acompanhamento com dentista para que não ocorram aspiração de dente ou prótese mal fixada para os pulmões.

COMPLICAÇÕES
A pneumonia é uma complicação que pode se desenvolver poucos dias após o surgimento de uma atelectasia. Portanto, é importante a resolução do problema.

Fonte:http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?41

segunda-feira, 18 de julho de 2011

10 MESES






De repente, era semente
e essa semente virou gente
gentinha que cutucou um amor
Um amor nunca antes sentido, imaginado, dividido...
Sem querer, foi crescendo, explodindo, vingando,
não cabendo dentro do coração.

...e 8, 9, 10 meses voaram! Assim, piscando!
Quanto aprendizado, quanta preocupação, quanto amor esmagado,
quanta vontade de gritar pro mundo que eu te amo mais que todas as linhas desse blog.

E falta tão pouco pra te ver conquistar pequenas coisas, falta pouco pra 1 aninho!
Mas falta tanta pra vc alcançar o mundo, e o mundo é só o começa dessa caminhada!

Lucas - 18 de julho - 10 meses

sexta-feira, 8 de julho de 2011

COMO MANTER A IMUNIDADE DOS NOSSOS BABYS NESSE INVERNO



As crianças pequenas são as maiores vítimas das viroses de inverno. Não cruze os braços! Alguns cuidados muito simples vão deixar as defesas do seu filho mais resistentes aos perigos que vêm com o frio.

Os bebês nascem com o sistema imunológico cru. Assim como as habilidades de andar e de falar, essas defesas amadurecem com o tempo e à medida que a criança entra em contato com vírus e bactérias. Tanto que muitos pediatras acham comum que, até os 2 ou 3 anos, os pequenos apresentem de sete a oito infecções anuais. Especialmente se freqüentam desde cedo berçários e creches, onde a convivência com outras crianças e com os funcionários da instituição normalmente se encarrega de socializar as viroses. "O recém-nascido já tem o arcabouço de seu sistema de defesas pronto. Mas é como um livro em branco onde ele irá escrever as receitas de como combater as infecções e outros agentes estranhos a seu organismo", explica Victor Nudelman, pediatra e imunologista do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. "A criança pode preencher as páginas em quatro ou em dez anos. Depende da exposição que terá a microrganismos potencialmente perigosos." Não é possível nem aconselhável manter o bebê numa redoma, evitando que pegue gripes e resfriados, porque são essas experiências que o ajudam a esculpir suas defesas. Mas o ideal é moderar essa exposição, especialmente no primeiro ano de vida, para não sobrecarregar o organismo ainda "inexperiente".Não significa, porém, que você deva ficar de braços cruzados esperando que seu filho escreva sozinho o livro de sua imunidade. Existem várias recomendações que, colocadas em prática já, o ajudarão a fortalecer suas defesas. Vamos a elas:

Valiosas regras de higiene
Lavar as mãos antes de pegar o bebê e esterilizar chupetas, mamadeiras, copinhos e brinquedos que vão à boca são cuidados que evitam a superexposição de seu filho a germes, bactérias e vírus. "Esses conceitos básicos muitas vezes são deixados de lado", observa a neonatologista Alice Deutsch, do Albert Einstein. Da mesma forma, convém evitar que pessoas gripadas fiquem muito perto do bebê nos primeiros meses. São precauções simples que preservam um pouco suas defesas ainda frágeis.

Proteção em cada mamada
Não é de hoje que você ouve dizer que não há nada melhor para o bebê do que o leite materno. Tanto que os especialistas recomendam que a criança seja alimentada exclusivamente com ele até os 6 meses de vida. Pois aí vai outro forte motivo para insistir nessa tecla: além de todos os nutrientes importantíssimos para o crescimento de seu filho, seu leite é fonte de várias substâncias que fortalecem as defesas dele. A começar pelo colostro, aquele líquido ralo dos primeiros dias. Uma das poderosas substâncias que ele contém é a imunoglobulina IgA, um anticorpo que se espalha pela mucosa intestinal infantil formando uma barreira bioquímica que impede a penetração no organismo de bactérias perigosas.Outra substância vital é o oligossacáride, um açúcar que estimula a proliferação de uma flora intestinal também disposta a combater tais bactérias. "Com essas substâncias, a criança amamentada fica mais protegida contra problemas como a diarréia", explica o pediatra Fábio Ancona Lopez, professor de nutrologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O leite materno também injeta no organismo do bebê milhões de glóbulos brancos, a principal célula de defesa do nosso corpo. "Além de tudo isso, é fonte dos chamados fatores inespecíficos, substâncias que potencializam o desempenho dos glóbulos brancos e dos anticorpos produzidos pela criança", completa. Mas não se desespere se não conseguir suprir as necessidades de seu filho até os 6 meses preconizados pelos pediatras - situação bastante comum entre mulheres que voltam ao trabalho depois da licença-maternidade. "Um período de quatro meses de amamentação exclusiva já é considerado satisfatório pela Organização Mundial de Saúde", tranqüiliza Lopez.

Frutas e legumes têm a força
O efeito é indireto, mas igualmente importante. Assim como o corpo, para se fortalecer o sistema imunológico precisa de vitaminas e sais minerais. "Eles ajudam a modular as reações químicas necessárias para a produção de anticorpos. Ou seja, se o organismo dispõe desses nutrientes nas quantidades ideais, consegue produzir uma resposta imunológica mais rápida", explica Nudelman. Uma alimentação balanceada, especialmente rica em frutas e legumes, principais fontes de vitaminas e sais minerais, é, segundo Ancona Lopez, suficiente para dar uma força extra - e preciosa - às defesas do pequeno. A maneira de conseguir isso é engatar um programa esperto de desmame, oferecendo a ele uma boa variedade de alimentos sólidos.

O poder restaurador do descanso
Pesquisas neurológicas mais recentes garantem que boas horas de sono são imprescindíveis para fortalecer o sistema imunológico. "Estudos feitos com ratos mostraram que depois de 72 horas sem dormir eles apresentavam alto risco de contrair infecção generalizada", diz o neurologista Mauro Muszkat, coordenador do Núcleo de Atendimento Neuropsicológico Interdisciplinar da Universidade Federal de São Paulo. A explicação é simples. Em primeiro lugar, se não dormimos direito, produzimos mais hormônios do stress, que acabam prejudicando o desempenho das células de defesa do organismo. Segundo, é durante o sono que fabricamos uma quantidade maior de substâncias que estão diretamente ligadas tanto à produção de anticorpos quanto ao desempenho dessas células. Portanto, certifique-se de que seu bebê durma o suficiente: de 16 a 20 horas por dia, no caso dos recém-nascidos; de 14 a 15 horas, incluindo as sonecas diurnas, para os bebês de 6 meses a 2 anos. Cuidar para que a criança tenha um sono de qualidade também é importante. O que significa proporcionar a ela um ambiente tranqüilo, sem barulho, com luz reduzida e que não incida em seu rosto.

Carteirinha de vacinas em dia
Elas são uma maneira de expor a criança ao agente infeccioso de forma controlada e, com isso, dar ao sistema de defesa a oportunidade de fabricar os anticorpos. Dessa forma, quando o bebê for exposto à bactéria ou ao vírus de verdade, seu organismo já terá como combatê-lo ou no mínimo amenizar os efeitos. "A maioria das vacinas utilizadas nos calendários de imunização recomendados pelos médicos e pelo governo tem eficácia próxima a 100%", diz o pediatra Roberto Bittar, da Cliap - Clínica de Imunização Pediátrica, de São Paulo. Para que seu filho se beneficie dessa proteção, porém, é fundamental vaciná-lo nas datas indicadas.O roteiro de prevenção começa com a vacina contra a hepatite B, cuja primeira dose deve ser dada ainda na maternidade. O mesmo vale para a BCG, que imuniza contra a tuberculose. A partir daí, você traça com o pediatra o caminho a seguir. Hoje em dia, quem tem disponibilidade de pagar um pouco mais para imunizar o filho em instituições particulares conta com vacinas de última geração, que apresentam várias vantagens. As combinadas, que reúnem num único produto a proteção contra várias doenças, estão nesse grupo. "A tendência é cada vez mais produzir vacinas com o maior número de combinações possíveis. Dessa forma, diminuímos o número de injeções que a criança toma e a necessidade de visitas freqüentes aos locais de imunização", observa Bittar. Um exemplo disso é a vacina conhecida como pentavalente, que engloba a Salk (contra poliomielite), a tríplice (coqueluche, difteria e tétano) e a Haemophilus influenzae (meningite e infecções generalizadas). Ela é dada em quatro doses: aos 2, 4 e 6 meses, com reforço aos 18 meses. São portanto quatro picadas. Se optar pelas convencionais, seu filho terá que tomar 12 picadas. A Haemophilus influenzae inaugura ainda outra conquista: graças aos avanços tecnológicos que incorporou, pode ser aplicada já a partir dos 2 meses de vida. Antigamente, apenas crianças de 2 anos ou mais receberiam esse tipo de imunização. "Aí ela já não era tão necessária, pois as crianças correm maior risco de contrair as infecções que essa vacina previne justamente nos dois primeiros anos", conclui Bittar.

Como funcionam nossas defesas
Nossa estratégia de defesa começa com a pele, que reveste o corpo e barra os agentes agressores externos. "Mas é em nosso organismo que estão os soldados mais especializados em combater infecções e outras doenças", afirma Marco Aurélio Sáfadi, pediatra e infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. O exército mais numeroso é composto de glóbulos brancos, células "patrulheiras" que percorrem nosso corpo à procura de vírus, bactérias e outros invasores que possam causar algum dano. Identificando algum deles, elas imediatamente disparam uma ordem para a produção de anticorpos, as imunoglobulinas, cuja missão é eliminar o inimigo. Esses soldados de ataque são altamente especializados: para cada agente infeccioso, o sistema imunológico tem que bolar uma "receita" específica de anticorpos. "Se é a primeira vez que o organismo do bebê identifica o microrganismo, levará algum tempo para preparar a resposta. Mas automaticamente ele irá memorizá-la e, da próxima vez em que o vírus aparecer, será mais prontamente combatido", explica Sáfadi.

As armas que ele recebe ainda no útero
Nos últimos três meses de gestação, a mãe passa uma provisão de anticorpos para o bebê que o protegerá nos primeiros 6 meses de vida. "São anticorpos contra as doenças que ela já teve ou contra as quais foi vacinada, como o sarampo. Depois eles perdem a validade e caberá ao bebê fabricar as próprias defesas", esclarece Marco Aurélio Sáfadi, pediatra e infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Esse é mais um dos motivos para que a mãe faça um pré-natal caprichado e se previna contra os riscos de ter o filho prematuramente. "Os bebês prematuros são ainda mais vulneráveis a infecções, porque não contam com essa proteção imunológica adquirida ainda no útero", diz a neonatologista Alice Deutsch, do Hospital Israelita Albert Einstein, também em São Paulo.

A magia do toque
Que a massagem aprofunda o vínculo entre mãe e bebê pouca gente duvida. Mas vários estudos tentam verificar se esses toques teriam a capacidade de fortalecer o sistema imunológico da criança. "Existem indícios de que a massagem desencadeia alterações no sistema nervoso central, que teriam como reflexo a ativação ou modulação das defesas da criança", observa a enfermeira e psicomotricista Maria das Graças Barreto Silva, coordenadora do Grupo de Massagem e Estimulação de Bebês, do departamento de enfermagem da Universidade Federal de São Paulo. Mesmo que os efeitos na imunidade não tenham ainda comprovação científica, não custa tentar: no mínimo, será um momento de prazer compartilhado entre mãe e filho.

Fonte: Guia do bebê - Editora Abril